Mais um final de semana seco de inverno, alvará da esposa, um projeto para dar sequência e a oportunidade de continuar as visitas às antigas estações ferroviárias de SC e ainda numa região muito rica de história, a região do Contestado, então bora pra estrada !
A Guerra do Contestado
A guerra do contestado foi um grande conflito ocorrido no sul do Brasil, entre os anos de 1912 a 1916. O conflito foi travado entre os camponeses locais e as forças militares representantes do governo federal e estadual. Entre as causas para tal conflito estão: a construção das linhas ferroviárias entre São paulo e Rio grande do sul, que fez com que várias famílias fossem retiradas de suas terras para essa construção; a venda de um grande lote de terra para um grupo ligado à construtora das linhas ferroviárias; e por último, quando a construção foi totalmente finalizada, os trabalhadores que tinham vindos de outras regiões do país ficaram sem os seus empregos e começavam a ter dificuldades financeiras na região, sem ter ajuda da construtora ou do governo. Insatisfeitos com essa situação, os grupos formados por camponeses e trabalhadores se juntaram a José Maria, que decidiu reunir seguidores e fundar uma comunidade na região. As autoridades federais e estaduais preocupadas com essas comunidades, passaram a enviar tropas militares para acabar com o movimento. A guerra se encerrou em 1916 com a prisão de líderes e de alguns revoltosos do movimento. Nesse conflito, estima-se que morreram cerca de 5 a 8 mil pessoas, entre civis e militares.
Fonte: brainly.com.br/tarefa/1518024 |
Em Treze Tílias tinha a Winterbierfest, festival de cerveja, uma boa desculpa pra ir pra região. Convidei alguns amigos e quem topou a brincadeira foi o Rubem e o Sávio (com a Susi, sua esposa). A ideia era a Milene ir junto, mas esse esquema de visitar todos os municípios pelo caminho torna bem mais cansativa a viagem e também tem trechos de terra no roteiro, então achamos melhor ela não ir nesse. Assim o casal Sávio e esposa também não fizeram o roteiro completo, fomos nos encontrando nos pontos principais.
Eu e o Rubem saímos na sexta 7h30 e seguimos até a primeira parada programada em Itaiópolis. Legal que nosso primeiro passeio juntos (julho 2014) foi exatamente por essa região. Esse trecho é muito bom, asfalto ótimo, serra, muitas curvas, verde, friozinho. Aproveitamos pra tomar um café e comer alguma coisa na padaria da cidade.
Igreja Matriz
Itaiópolis
Altitude: 925 m
Fundação: 1918
População: 20000 hab
O nome Itaiópolis é um hibrismo tupi-grego, de significado "cidade da pedra molhada"
Colonizada pelos tropeiros que passavam pela região por volta de 1889. Sua colonização principal foi por polonêses, ucranianos e alemães. |
Ali fomos ver a Estação ferroviária que ainda está em utilização pela ALL. Os funcionários me contaram que passam cerca de 3 a 5 trens dia levando grãos e combustível. Disseram que a estação seguia até o RS.
Estação Itaiópolis SC - 1963
Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande (CEFSPRS)
A RVPSC foi a fusão de vários trecho de ferrovias, entre elas a Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande.
Projetada em 1887, o traçado entre Itararé (SP) e Santa Maria (RS), com 1.403 km de extensão, para ligar a então Província de São Paulo, Província do Paraná, Província de Santa Catarina e Província do Rio Grande do Sul pelo interior, o que permitiria a conexão, por ferrovia, do Rio de Janeiro à Argentina e ao Uruguai.
A estrada-de-ferro foi inaugurada em 17 de dezembro de 1910.
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Em Papanduva registrei a passagem com uma foto do Portal e de um antigo moinho com edifício bem bonito.
Papanduva
Altitude: 788 m
Fundação: 1954
População: 18000 hab
Colonizada pelos tropeiros que passavam pela região por volta de 1889. Sua colonização principal foi por poloneses, ucranianos e alemães. |
Monte Castelo foi a próxima parada, por lá também uma das estações que ainda estão em uso pela ALL. Fica em frente a prefeitura e cercada das casas da ferrovia.
Ainda paramos na Igreja Matriz para uma foto.
Monte Castelo
Altitude: 820 m
Fundação: 1962
População: 8300 hab
O nome Monte Castelo, foi uma homenagem aos expedicionários brasileiros que participaram da II Guerra Mundial, na tomada de Monte Castelo na Itália. |
Na pequena Major Vieira paramos na praça pra umas fotos onde tem a Prefeitura quando fomos abordados por um morador, motociclista com uma Bandit. Se empolgou em falar de modelos de bike hehe
Major Vieira
Altitude: 786 m
Fundação: 1961
População: 7500 hab
Como todas as cidades da região teve sua origem na colonização pelos tropeiros e imigrantes. |
A maioria dessas cidades são bem pequenas, bem agrícolas. Me deu a impressão de que as localizadas mais ao sul estão mais ativas, mais organizadas, mas isso pode ser só minha impressão.
Foto em Bela vista do Toldo e depois fomos pra Matos Costa.
Bela Vista do Toldo
Altitude: 752 m
Fundação: 1994
População: 6100 hab
Como todas as cidades da região teve sua origem na colonização pelos tropeiros e imigrantes. |
Na chegada da cidade de Matos Costa tem a igreja com um lindo monumento ao centenário do Contestado.
Matos Costa
Altitude: 1220 m
Fundação: 1962
População: 2800 hab
Quarto município mais alto de SC.
Nasceu com o nome de São João dos Pobres, cresceu a partir de 1910 com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande, cuja Estação local, São João, foi destruída por incêndio durante a Guerra do Contestado. O nome atual (dado à estação em 1938) é uma referência ao capitão João Teixeira de Matos Costa, trucidado na repressão aos rebeldes que abraçaram a causa do Contestado. |
Ali o complexo Ferroviário era bem grande, vários prédios formavam um grande conjunto.
Seguindo chegamos a Calmon, cidade também na linha da RVPSC. Tem um monumento em homenagem ao Monge João Maria. Pelo que li se trata na verdade de três monges, ou algo parecido com isso, que no final ficaram conhecidos como um só.
A Prefeitura é muito bonita, moderna e com um lago em frente, bem legal pelo porte da cidade.
Prefeitura de Calmon
Calmon
Altitude: 1200 m
Fundação: 1993
População: 3800 hab
Quinto município mais alto de SC.
A comunidade de São Roque, teve seu nome mudado para Calmon, quando a estação ferroviária foi inaugurada em 1909, pelo próprio Miguel Calmon Dunn Pin e Almeida. Ali existência a segunda maior serraria da América do Sul, Teve importante participação na saga da ferrovia. Pois a mata de araucária tinha farta matéria-prima para o sustento do trecho ferroviário.
A nascente do rio do Peixe encontra-se no interior do município de Calmon. O rio do Peixe ó mais importante rio do meio oeste catarinense. |
Por um dia tá bom né… Caçador foi a cidade escolhida pra dormir na sexta. Savio já estava por lá nos esperando no hotel (ótima indicação do amigo Zé Márcio, que não pode ir dessa vez).
Antes de ir para o hotel passamos na antiga estação e na Prefeitura para fotos. Esperava mais da estação, poderia estar bem mais bonita por ser uma grande cidade da região.
Caçador
Altitude: 920 m
Fundação: 1934
População: 76500 hab
16º município mais populoso de Santa Catarina.
Na história do município encontra-se registrado como primeiro morador Francisco Correia de Mello. Este veio de Campos Novos e estabeleceu-se com sua família às margens do rio Caçador em 1881. |
O hotel Kindermann é ótimo, tudo novinho, quarto grande e completo.
A partir das 19h servem um café colonial bem caprichado, e concorrido, pois estava bem cheio.
Boa comida, três taças de vinho e muito bate-papo pra finalizar o dia.
No sábado reservamos hotel em Joaçaba, a ideia era dormir em Treze Tílias onde teve a Winterbierfest que gostaríamos de ter ido, mas não havia mais hotel disponível na cidade um mês antes já. Ir num festival de cerveja e não beber não dá e beber e pilotar sem chance.
Meu roteiro era de cerca de 200km e alguns desses em terra. Por isso o casal foi direto para Treze Tílias e nos encontramos lá. O Rubem tinha um almoço de família em Chapecó, então foi e nos encontrou a noite em Joaçaba.
Eu então saí de manhã sozinho, frio forte 8 graus.
A primeira parada foi em Rio das Antas, e o local escolhido pra registro da passagem foi a antiga Estação, claro.
Rio das Antas
Altitude: 830 m
Fundação: 1958
População: 6300 hab
Como todas as cidades da região teve sua origem na colonização pelos tropeiros e imigrantes. |
Videira já é uma cidade maior, estava bem movimentada. Fui também para a antiga Estação que hoje é uma choperia. O prédio está muito bem conservado, pouco descaracterizado, o que é bom.
Videira
Altitude: 750 m
Fundação: 1944
População: 51000 hab
A colonização de Videira iniciou-se em 1918, na então Vila do Rio das Pedras. Em 1921, os italianos e alemães dividiram Videira em Perdizes e Vitória. Ali surgiu a Perdigão e é reconhecida como capital catarinense da uva. |
Dali fui para Pinheiro Preto, onde era para ter uma estação pequena, mas não consegui encontrar, não sei se ainda existe.
Pinheiro Preto
Altitude: 696 m
Fundação: 1962
População: 3100 hab
Imigrantes da Itália e do Sul do Brasil colonizaram a região. Ali ocorreu em 1909 o Assalto ao trem pagador de Pinheiro Preto, considerado o primeiro do tipo no Brasil da época. |
Optei por pegar terra até Iomerê, estradinha bonita, um chão batido de pedras bem irregular, em alguns pontos brita fina espalhada, me lembrou o rípio patagônico.
Iomerê era tão pequena que tirei só uma foto geral da cidade para registrar passagem.
Iomerê
Altitude: 847 m
Fundação: 1995
População: 2700 hab
Apesar do nome indígena, o município de Iomerê é de colonização italiana. Vindos do Rio Grande do Sul, os imigrantes italianos se instalaram na região. O nome do município originou-se da língua tupi-guarani, cujo significado é Clareira Branca ou Campo Branco. O primeiro nome da comunidade foi Fachinal Branco, dado pela Companhia Colonizadora Selbach & Kröef. Mais tarde, mudou para São Luiz (homenagem ao primeiro colonizador), depois passou a se chamar Iomerê. |
No caminho a pequena Arroio Trinta, mas com o mais belo portal que vi nas minhas viagens.
Arroio Trinta
Altitude: 880 m
Fundação: 1992
População: 1800 hab
Altitude: 840 m
Fundação: 1961
População: 3500 hab
Como todas as cidades da região teve sua origem na colonização pelos tropeiros e imigrantes. |
O acesso a cidade de Macieira também é por terra daquele lado, tem duas estradas de cerca de 15km cada, fui por uma e voltei pela outra.
Macieira
Altitude: 880 m
Fundação: 1992
População: 1800 hab
É a nona menor cidade de SC levando em conta número de habitantes. |
Lá no centro conversei com o dono do mercadinho da cidade, em frente a prefeitura. Ele me disse que a cidade era uma rota dos caminhões bi-trens que passavam pela região, mas hoje com as rodovias asfaltadas não passam mais. Sorte deles, a cidade é muito pacata, pequena e aconchegante.
Segui então para Salto Veloso, essa um pouco maior, muito bonita também, uma bela igreja matriz onde parei para a foto.
Salto Veloso
Altitude: 820 m
Fundação: 1961
População: 4600 hab
O nome vem do antigo caboclo que morava perto do Salto, perto da casa dele tinha uma trilha onde passava por ali vários viajantes (tropeiros), que faziam dali um ponto de parada. Eles chamavam aquele lugar de Salto do Veloso. Imigrantes da Itália e do Sul do Brasil colonizaram a região posteriormente. |
Ali fui abordado por um rapaz de carro que veio perguntar se eu precisava de ajuda, expliquei que estava só fazendo umas fotos. Ele disse que era motociclista também e começamos a conversar. Falamos de moto e de cerveja, foi aí que ele me deu uma garrafa da cerveja que seu cunhado está produzindo no PR. Valeu Emanoel, vou tomar ela e depois te mando uma foto!
Por terra, 15km, fui para Treze Tílias. Essa cidade é uma história a parte, para mim uma das pérolas de nossa SC.
Chegando em Treze Tílias...
Sávio e Susi já estavam por lá me esperando, cheguei umas 11h30 e fui para um café ao lado da Prefeitura onde tinhas uns motociclistas. Batemos um papo e depois fomos almoçar.
Treze Tílias
Altitude: 796 m
Fundação: 1933
População: 7100 hab
Treze Tílias foi fundada em 13 de outubro de 1933, por imigrantes da região do Tirol (principalmente do Tirol austríaco, mas também do Tirol italiano), que fugiam da grave crise econômica na Europa. Devido à Primeira Guerra Mundial, a economia austríaca estava abalada e o então ministro da agricultura da Áustria, Andreas Thaler, resolveu emigrar para o Brasil acompanhado de algumas famílias de emigrantes austríacos do Tirol e demais regiões austríacas, em busca de melhores condições de vida. Chegaram ao centro do estado de Santa Catarina, onde encontraram um clima temperado, semelhante ao clima europeu, e terras férteis, propícias para a fundação de uma colônia organizada. |
A cidade estava bem movimentada, normal, vimos uma apresentação de um pequeno grupo folclórico, pequenos nos tamanhos.
Depois passamos pelos jardins do Museu Ministro Thaler e fomos almoçar no Hotel Tirol.
Museu Ministro Thaler
Comida típica bem gostosa, destaque para o apfelstrudel delicioso.
O casal seguiu para Joaçaba e eu fui ainda registrar a passagem em algumas cidades pela região.
Parada em Água Doce. Em frente a igreja tem esse trator da Cia Heinrich Lanz AG - Mannheim. Achei que fosse uma locomotiva pequena, mas pesquisando vi que eram tratores a vapor fabricados por volta de 1918.
Água Doce
Altitude: 969 m
Fundação: 1958
População: 7000 hab
Sua colonização iniciou por volta de 1839 por imigrantes italianos. |
Região bonita de muito verde, chamada de Campos de Palmas.
Em Luzerna o registro foi na Igreja Matriz, muito bonita, localizada bem ao alto da cidade.
Luzerna
Altitude: 511 m
Fundação: 1995
População: 5600 hab
Sua colonização inciou por volta de 1839 por imigrantes italianos. |
Do outro lado do rio em Joaçaba fica Herval d’Oeste, também passagem da linha férrea, então foi lá que optei por registrar. A estação de 1910 deu origem a vila Herval, hoje o município. Achei ela mal cuidada, um descaso.
Herval d'Oeste
Altitude: 523 m
Fundação: 1953
População: 21200 hab
O povoamento atual começou com a abertura da CEFSPRS (depois RVPSC), em 1908, construída pela Companhia Brazil Railway. A grande maioria dos colonizadores eram imigrantes italianos e seus descendentes. |
15k a frente fica Erval Velho, onde fui na Igreja matriz.
Erval Velho
Altitude: 674 m
Fundação: 1963
População: 4350 hab |
A estrada de Joaçaba até Erval Velho estava bem chatinha, muito movimento, asfalto não muito bom, mesmo assim foi tranquilo. Retornei para Joaçaba para descansar, pois a noite reservamos um restaurante legal pra ir.
Joaçaba me lembrou a cidade do Porto em Portugal, de tanta ladeira íngreme, caramba, morros e mais morros. Fui fazer uma foto panorâmica da cidade no morro do Monumento do Frei Bruno que fica num dos pontos mais altos da cidade.
O monumento inaugurado em 2008 é considerado o 3º maior das Américas, com 37 metros de altura, menor apenas que o Cristo Redentor (40m) e a Estátua da Liberdade (57m).
Depois fui para o Hotel Joaçaba que reservamos com antecedência pelo booking. Mais ou menos… quartos bem simples, mas tudo limpo e novo. Fica na parte alta da cidade longe do centro, bem perto da rodoviária e da BR.
Para nós até que foi bom pois o restaurante ficou de fácil acesso.
Joaçaba
Altitude: 522 m
Fundação: 1917
População: 28700 hab
O interior do atual estado de Santa Catarina era ocupado, até o final do século XVIII, pelos índios caingangues. A partir de então, a ocupação não indígena do território se efetivou militarmente. O território hoje pertencente ao município já fez parte de uma grande extensão de terra que foi reivindicada por Brasil e Argentina, na disputa de limites, com base no Tratado de Tordesilhas. Depois, essa mesma região foi motivo de uma disputa interna, envolvendo os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
A população atual de Joaçaba tem origem, principalmente, nos migrantes gaúchos, principalmente da região de Caxias do Sul, de origem italiana e alemã. |
Fomos de táxi para o Restaurante Kraftwerk que fica sobre uma PCH (Pequena Central Hidroelétrica) muito bem estruturada.
Antes de jantar fomos ver a PCH, fantástica. Tem dois geradores da década de 60 que parecem novos e mais um moderno.
A expectativa era que tivesse comida típica austríaca, mas o cardápio era de comida internacional. Optei por uma massa ao molho de vinho branco com camarões flambados, acompanhado de um vinho tinto. Estava bem gostoso!
Fomos descansar pois domingo tínhamos 400km de volta.
A volta também fiz um caminho diferente para passar por umas outras cidades, então o Rubem me acompanhou enquanto o casal Sávio e Susi pegaram o caminho menor.
Primeira parada nossa foi na cidade de Ibicaré, fomos na antiga estação. Não conseguimos tirar foto da frente da estação pois tinha um pitbull (ou um monstro parecido hehe), o prédio parece estar sendo usado como residência.
Ibicaré
Altitude: 550 m
Fundação: 1962
População: 3400 hab |
De Luzerna até Campos Novos passamos pela estrada mais bonita de toda a viagem. Além da paisagem e rica vegetação o asfalto estava perfeito, novo, cheio de curvas, magnífica.
Em Tangará paramos na Igreja Matriz, mas acabei por descuido não parando na antiga estação ferroviária (terei que voltar…).
Tangará
Altitude: 641 m
Fundação: 1948
População: 8750 hab
Em setembro de 1910 foi inaugurada uma estação ferroviária de apoio logístico no km 743, ou como diziam os trabalhadores, "lá onde o rio é bonito".
E como Rio Bonito a localidade foi denominada, até que no final de 1948, com a emancipação administrativa, o nome foi alterado para Tangará, em alusão a uma bela espécie de pássaro nativo. |
Depois paramos na pequena Ibiam, 13ª menor cidade do estado.
Ibiam
Altitude: 724 m
Fundação: 1995
População: 1970 hab
Colonização por imigrantes italianos e alemães (1920) oriundos do Rio Grande do Sul, principalmente da Garibaldi e Bento Gonçalves. |
Vamos pra frente ! Campos Novos já perdi as contas de quantas vezes passei por ela, mas nunca parei no centro para registrar, então fui lá.
Na praça central estava tendo um encontro de “quadrados”, os wolkswagen gol, Paraty, Voyage e afins da década de 90. Passamos pelo pátio e nos abordaram pra fotos.
Junto com Brunópolis, Monte Carlo nos pareceu os dois municípios mais pobres da nossas visitas.
Monte Carlo
Altitude: 942 m
Fundação: 1993
População: 9320 hab
Colonizada predominantemente por caboclos que se fixaram ao redor das madeireiras existentes no lugar. Atualmente, a madeira de reflorestamento ainda é uma das principais fontes de renda de seus habitantes. |
Igreja Matriz de Brunópolis
Brunópolis
Altitude: 843 m
Fundação: 1995
População: 3280 hab
As comunidade de Palmares e Marombas iniciam suas origens históricas por volta de 1948, quando aqui chegaram as primeiras famílias de imigrantes.
Marombas e Palmares denominou-se "Picada do Marombas", caminho que ligava Campos Novos a Curitibanos, traçado este o caminho da época.
Definiu-se o nome de Brunópolis, em homenagem ao Padre Bruno Paris, que por muitos anos foi o responsável espiritual pela região. |
Esse foi o último município da lista dessa viagem que eu não tinha registrado ainda, então tocamos de volta direto agora pra Blu.
A bestial 470 a partir de Curitibanos vira uma porcaria, cheia de buracos, perigosa e congestionada. Quando estávamos para chegar na Serra da Santa o Savio nos alcançou, ótimo, pois estávamos programados para comer algo logo em seguida.
Assim que passa a curva da Santa, a esquerda, tem um Restaurante Trutas Arco-ìris, paramos ali por indicação do Rubem. Muito legal, meio do mato, rio, cachoeira, lago de criação de trutas.
Um buffet com truta variadas, bem gostoso.
Depois mais estresse na 470 até Blumenau, onde chegamos pelas 15h30, como sempre, cansados e felizes !!!
1100km
19 novos municípios registrados
tem muito passeio ainda...